João Pinheiro é uma das cidades alvo de operação contra grupo suspeito de sonegar R$ 14 milhões em Minas Gerais
A operação contou com a participação de seis promotores de Justiça, três delegados da Polícia Civil, 30 servidores da Receita Estadual, 10 servidores do MPMG, oito policiais militares e 100 policiais civis

Crimes de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro estão sendo investigados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no âmbito da Operação Sistema Paralelo, deflagrada nesta terça-feira (29). A ação tem como foco um grupo econômico com sede em Curvelo, que atua no comércio de celulares e em operações de empréstimo pessoal.
De acordo com o MPMG, a quadrilha teria promovido a sonegação de aproximadamente R$ 14 milhões em ICMS por meio da abertura de empresas fictícias em nome de “laranjas”. As atividades ilícitas incluíam transações sem emissão de notas fiscais, ausência de registros contábeis e cobrança de juros abusivos.
Ao todo, estão sendo cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em 11 cidades mineiras, entre elas João Pinheiro, além de Curvelo, Abaeté, Belo Horizonte, Diamantina, Jequitibá, Paracatu, Paraopeba, Pirapora, Sete Lagoas e Três Marias.
Durante a operação, foram alvo de buscas residências de empresários, funcionários e sedes de empresas ligadas ao grupo. Também foi determinada a indisponibilidade de bens dos investigados, totalizando cerca de R$ 36,4 milhões, incluindo veículos de luxo, imóveis e criptomoedas. Armas de fogo e munições também foram apreendidas.
A operação contou com a participação de seis promotores de Justiça, três delegados da Polícia Civil, 30 servidores da Receita Estadual, 10 servidores do MPMG, oito policiais militares e 100 policiais civis.
Foto: hojeemdia.com.br