2 mil reais por mês: Casa de Repouso de Carmo do Paranaíba reclama de aumento abusivo no tratamento de esgoto

Atualmente o local conta com 48 internos e aproximadamente 25 colaboradores

Notícias | Policiais

22 Abril, 2019

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2 mil reais por mês: Casa de Repouso de Carmo do Paranaíba reclama de aumento abusivo no tratamento de esgoto


A Casa de Repouso da cidade de Carmo do Paranaíba está buscando meios de entrar com recursos conta a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). A instituição entende como abusiva a cobrança da taxa de esgoto do local, que já era alta e sofreu um aumento de quase 100% no valor.

De acordo com informações do auxiliar de escritório Geraldo Antônio de Camargos, no mês de março a taxa de esgoto da casa chegou próximo de 2 mil reais, sendo que para o lugar é um valor praticamente impossível de ser quitado mensalmente, principalmente pela “Vila Vicentina” como é conhecida a casa, se manter apenas através de doações.

Geraldo ressalta que a Casa de Repouso de Carmo do Paranaíba possui cisterna, e com isso, praticamente toda água usada no local sai do poço, sendo que para o produto é cobrado apenas a taxa mínima que gira em torno de 50 a 60 reais por mês. O outro valor que chegou a duplicar nos últimos meses se refere apenas ao tratamento de esgoto.

Indignados os diretores e funcionários da instituição resolveram acionar a imprensa, numa tentativa de mostrar para a sociedade carmense, a situação que precisa de uma providência com urgência. Inicialmente eles pretendem procurar a COPASA para discutir uma solução para o aumento, que segundo eles é altamente abusivo, principalmente por se tratar de uma casa de assistência social.

O auxiliar conta que a COPASA possui escritório na cidade, mas os funcionários não se manifestam. A reportagem do Portal de Notícias tonamidiacp entrou em contato com os responsáveis pelo órgão em Carmo do Paranaíba, mas eles disseram que não podem se pronunciar.  A Casa de Repouso ficou de providenciar uma assessoria jurídica para buscar a solução para que ao menos esse aumento abusivo seja revisto. Geraldo ressaltou que já vinha pagando um valor muito alto que girava em torno de 900 reais, mas com o aumento o pagamento se tornou praticamente impossível.

 A “Vila Vicentina” atualmente conta com 48 internos e aproximadamente 25 colaboradores. 

Fotos: Júlio César

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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COMENTÁRIOS DESABILITADO(1)

  • ANA SINéSIA DE ALMEIDA

    Viramos reféns dessa máfia e não existe nenhuma autoridade com poder suficiente para reverter essa situação. Empresa mafiosa e ministério público omisso.


    22/04/2019 18:29

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