Acusado de matar o próprio pai é condenado a 4 anos de prisão
e mãe é absolvida de participação no crime

Mãe
e filho, envolvidos na morte de Alair dos Santos Caixeta, foram a julgamento no
salão de júri do fórum Olympio Borges, na tarde desta quinta-feira (01/08), na
cidade de Patos de Minas. Elisonia Aquino Caixeta foi absolvida da
acusação e o filho, Wesley Aquino Caixeta, foi condenado a quatro anos, em
regime aberto, por homicídio.
O crime aconteceu no ano
de 2013 e, segundo o inquérito policial, foi praticado com requintes de
crueldade. A vítima foi trancada em um quarto, onde os condenados atearam fogo,
e, em seguida, recebeu golpes de machado na cabeça e uma facada no peito. Houve
também a participação de um menor no assassinato.
Alair foi trancafiado no quarto
enquanto dormia. Em princípio, o plano era incendiar a vítima, ou matá-la por
asfixia causada pela fumaça. No entanto, Alair conseguiu fugir, pulando uma
janela, mas foi abordado pelo autor. Momentos depois, Wesley lhe desferiu
golpes com um machado e, com a vítima já no chão, cravou um único golpe de faca
no peito do pai.
O Ministério Público argumentou
ainda que o Wesley, logo após cometer o crime, foi para uma festa. Ele foi
informado da presença dos policiais na residência dele e, no local, confessou o
crime.
Elisonia de Aquino Caixeta (mãe
do autor e esposa da vítima) estava sendo acusada por omissão de socorro, mas
foi absolvida pelos jurados.
Já
Wesley, acusado de tentativa de homicídio e homicídio qualificado, corrupção de
menores e incêndio, foi condenado a quatro anos em regime aberto apenas por
homicídio. Ele foi absolvido das demais acusações.
Matéria e fotos: Toninho Cury