ALMG aprova reajuste de 5,26% para a educação e garante salário-mínimo para ASBs da rede estadual
A medida também contempla servidores inativos, pensionistas com direito à paridade e contratados temporários com funções equivalentes

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
(ALMG) aprovou em 2º turno, o Projeto de Lei (PL) 3.503/25, que concede um
reajuste de 5,26% aos servidores da educação básica do Estado. A proposta foi
aprovada durante uma reunião extraordinária.
O reajuste, com efeitos retroativos a 1º de janeiro
deste ano, será aplicado aos vencimentos de todas as carreiras da educação
básica, cargos comissionados de diretor e secretário de escola, além das
gratificações de vice-diretor, coordenador de escola e coordenador de Posto de
Educação Continuada. A medida também contempla servidores inativos,
pensionistas com direito à paridade e contratados temporários com funções
equivalentes.
Durante a tramitação do projeto, foram apresentadas
quatro emendas, mas apenas uma foi aprovada. Trata-se da Emenda nº 4,
construída coletivamente entre parlamentares da base e da oposição, que garante
o pagamento de, no mínimo, um salário-mínimo às servidoras da educação básica,
com destaque para o cargo de Auxiliar de Serviços da Educação Básica (ASB), que
abrange cantineiras e faxineiras das escolas estaduais.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT), autora da proposta,
destacou que muitas categorias ainda não recebem o salário-mínimo
constitucional. Ela reforçou que o tema foi debatido recentemente em audiência
pública na ALMG.
O presidente da Casa concluiu ressaltando que a
limitação imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal impede avanços maiores no
momento, mas que a aprovação da proposta representa um importante passo. “Acordamos
um texto que representa avanço e abre caminho para futuras conquistas em outras
carreiras”, afirmou.