Construção da nova ´´ala´´ na Penitenciária de Patrocínio é discutida por autoridades
Nos últimos dias surgiu a informação que Patrocínio estaria recebendo cerca de 600 presos para cumprirem, em regime semiaberto, suas penas na Penitenciária Regional Expedito de Faria Tavares e com isso a unidade estaria recebendo recursos do governo estadual para construção de anexos para o regime semi-aberto. A divulgação deixou a população em alerta pelo fato dessa possibilidade.
O Major Saulo Dumont,(foto) diretor da unidade prisional em Patrocínio, negou essa vinda. Não há previsão de chegada de novos sentenciados o que houve na realidade foi uma sondagem por parte da Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) para a construção de uma nova ala para receber 200 presos, porém, não há nada confirmado ainda. A unidade de Patrocínio possui uma área escriturada e disponível, mas ainda não existe projeto para essa construção.
Capacidade acima do limite
O diretor da Penitenciária informou que 130 sentenciados estão deixando a unidade prisional e sendo enviados para as regiões de origem deles. Hoje a Penitenciária de Patrocínio está com capacidade acima de seu limite em 30%. E na avaliação do diretor, Major Saulo Dumont, não representa superlotação. Mesmo com esse percentual, não está sendo registrado nenhum tipo de problema entre sentenciados na unidade local desde sua implantação em 2005, o que mostra o bom trabalho desenvolvido pela equipe de agentes penitenciários.
E quando de transferência de presos não é para desafogar, mas para cumprir a Lei, que visa levar os sentenciados para cumprir penas, o mais próximo de seus familiares. A transferência não tem como objetivo a vinda de novos presos para a unidade de Patrocínio, apesar de essa movimentação ser constante.
Vereadores manifestam contra a semiaberto
No grande expediente da reunião da câmara, dia 19/11, a maioria dos vereadores manifestaram contra a possível construção de um anexo na Penitenciária local para 800 detentos em regime semi-aberto. O vereador presidente, Cássio afirmou que vai trabalhar contra este novo anexo que estará regredindo o município. Com este novo anexo, a Penitenciária poderá atender até 1900 detentos. E , considerou a obra como “Um presente de grego”.
E já o prefeito Lucas afirmou que temos que fazer gestões junto às autoridades do governo evitando este “em-preendimento do crime”.
Betinho foi o fomentador do empreendimento do crime na cidade
NR - Dá a César o que de César. Agora é tarde. Tentar evitar a vinda da ampliação do complexo penitenciário na cidade é quase impossível. Não deveria é ter deixado instalar o complexo. Vocês acham que o governo vai investir em outra cidade, se há toda uma área, toda uma logística e todo o sistema, funcionários, estrutura, cozinha, treinamento, equipamentos, aqui instalados, debaixo dos braços do Cristo Redentor. Resta-nos joelhar e rezar. Ou então mudar. Vemos aí políticos queixarem, pura hipocrisia, nada fazem pra atender a comunidade, daqui uns dias irão votar o aumento da taxa de iluminação pública. * NR= Nota da redação
Em 2002, Betinho doou área para Penitenciária
Relembrando, a origem do Presídio. Em Fevereiro de 2002, Lei 3516/2002, em nome do povo patrocinense, o prefeito Roberto Queiroz/Dr. Lucas fez a doação de 100 mil m2 para a edificação do Centro de Reeducação de sentenciados. Na época, o “zum zum” foi que Betinho trouxe o «EMPRE-ENDIMENTO DO CRIME» o fomentador do crime na cidade. Hoje muitos são contrários à ampliação do complexo e usa como bandeira política. Lembro de Antonio Augusto, na tv Ouro Verde, inumerando as desvantagens de se ter um presidio na cidade. Poderia reprisar, entevista com delegados etc.
Fonte: Juliana Araújo/ Fonte e foto: Jornal de Patrocínio