CPI da COPASA: ex-secretário de governo de Antônio do Valle e funcionário da prefeitura prestam depoimento

Milton Romero da Rocha Sousa e Marcelo Ferreira Rodrigues foram ouvidos nesta quarta-feira

Notícias | Política

14 Julho, 2021

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CPI da COPASA: ex-secretário de governo de Antônio do Valle e funcionário da prefeitura prestam depoimento


O ex-secretário de governo de Antônio do Valle, Milton Romero da Rocha Sousa e o Secretário de Planejamento, Marcelo Ferreira Rodrigues foram ouvidos na tarde desta quarta-feira (14/07), em uma das oitivas da CPI da COPASA em Patos de Minas.

Questionado sobre a concessão para o tratamento de esgoto, sem licitação, o ex-secretário de governo, Milton afirmou que na época a COPASA era a única empresa apta a prestar o serviço, ou seja, monopólio.

O relator, José Eustáquio de Faria Junior (PODEMOS), questionou Milton sobre uma eventual pressão por parte do ex-governador Aécio Neves (PSDB) na assinatura do contrato. Ele disse que durante o governo não teve conhecimento de tal informação e que apenas tomou luz com o depoimento de Antônio do Valle, à CPI, em 29 de junho.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura supostas irregularidades nos serviços prestados pela COPASA, ouviu ainda nesta quarta-feira (14) o segundo depoente Marcelo Ferreira Rodrigues que é servidor de carreira há 34 anos, tendo exercido cargos comissionados.

Marcelo Ferreira Rodrigues é funcionário da prefeitura de Patos de Minas e foi Secretário de Planejamento na gestão de Antônio do Valle

Em 2008, na gestão de Antônio do Valle, Marcelo era Secretário de Planejamento. Durante as negociações com a COPASA, ele prestou assessoria técnica ao ex-prefeito.

Na época a gente pensou [que a COPASA] era a solução [para o tratamento de esgoto. Na minha percepção foi algo que veio para contribuir, já que o esgoto era jogado in natura no Rio Paranaíba, no Córrego da Cadeia, no Córrego do Monjolo. Tirando, hoje, a falta de transparência, a gente teve um ganho”.

Marcelo Ferreira explicou o que, na visão dele, é falta de transparência da COPASA. Ele cita que a cobrança da taxa de esgoto é feita sem se indicar quais são os custos do processo e o real benefício para o meio ambiente, como o percentual de tratamento.

Redação: Patos notícias

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Nayala Gontijo

gontijonayalas@gmail.com




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