Golpes financeiros contra idosos cresceram 60% desde o início da pandemia

Um levantamento da Febraban -
Federação Brasileira de Bancos - revela que no desde o início da quarentena
houve um aumento de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos .
Para combater as fraudes financeiras, a entidade, com o apoio da Secretaria
Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e do Banco Central
está lançando uma campanha para informar e conscientizar sobre as tentativas de
golpes financeiros. A iniciativa contará com medidas para proteção e
enfrentamento à violação de direitos das pessoas idosas.
Segundo a Febraban, os bancos
investem R$ 2 bilhões por ano em segurança da informação para garantir
tranquilidade e segurança a seus clientes e colaboradores. “Estamos
intensificando nossas ações, pois quadrilhas se aproveitaram do aumento das
transações digitais causado pelo isolamento social e da vulnerabilidade dos
consumidores, em especial dos idosos, para aplicar golpes por meio da chamada
engenharia social, manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça
informações confidenciais”, explica o presidente da entidade Isaac Sidney.
Outro dado levantado pela
Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Federação dos Bancos revela que,
atualmente, 70% das fraudes estão vinculadas à tentativas de estelionatários em
obter códigos e senhas.
“Os criminosos abusam da
ingenuidade ou confiança do usuário para obter informações que podem ser usadas
para que tenham acesso não autorizado a computadores ou informações bancárias”,
explica o diretor da comissão Adriano Volpini. Para ele, uma ação integrada
entre o sistema financeiro, o regulador e o governo, é fundamental para
esclarecer dúvidas sobre os tipos de golpes financeiros praticados contra
pessoas idosas. “Temos de conscientizar e instruir os idosos sobre medidas a
serem adotadas para prevenir, identificar e denunciar o problema”, acrescentou
Volpini.
Fonte e foto: Agência Brasil