Greve na rede estadual de educação segue sem tempo previsto para término

A greve dos servidores estaduais de
educação já dura 22 dias e não tem prazo para acabar. Os grevistas reivindicam
o cumprimento da lei federal que determina o pagamento e o reajuste do piso
salarial e 13° salário, que ainda estão em débito. No Alto Paranaíba, escolas
estaduais de cidades como Patos de Minas e Lagoa Formosa aderiram ao movimento
e aguardam o desfecho.
Em reunião na sede estadual do SIND-UTE, o coordenador da
circuncisão municipal, Professor Ricardo Barreto afirmou que as próximas
medidas a serem tomadas por parte dos grevistas são a panfletagem para
conscientizar a população sobre o movimento e manifestação nesta quarta-feira
(11/03) a fim de coletar maior adesão e mobilizar o governo estadual e a
municipalização do ensino fundamental I, para não prejudicar os estudantes.
Para o coordenador do SIND-UTE de Patos de Minas, o tratamento do
atual governo estadual para com os professores é “inaceitável”, enquanto outras
áreas do funcionalismo público recebem tudo que lhes é de direito, a área da
educação é isolada dos benefícios. Ele salienta que, a preocupação com os
alunos é grande, devido ao comprometimento do início do ano letivo, devido o
seu grau de importância.
Ricardo Barreto afirma que 69% dos trabalhadores da rede estadual
de educação já estão em aderência na mobilização e que o próximo passo para
novos rumos da greve é aguardar a decisão do governador Romeu Zema (Novo), se
veta ou não a emenda parlamentar que propõe reajuste salarial a essa área do
funcionalismo público.
Redação: Clube Notícias