Polícia Militar é acionada pelo Conselho Tutelar após mãe agredir filho de 7 anos após ele ser expulso da escola e cometer furtos
A equipe constatou condições precárias de moradia: ausência de eletrodomésticos, móveis e eletrônicos, havendo apenas um colchão no chão e brinquedos espalhados.
Uma mulher de 32 anos foi detida após agredir o filho,
de sete anos, e supostamente ameaçar matá-lo caso o Conselho Tutelar não
comparecesse à residência, no bairro Várzea em Patos de Minas. A denúncia foi
feita pelo próprio órgão, que acionou a Polícia Militar durante patrulhamento
de rotina.
Os policiais encontraram o menino visivelmente
abalado, chorando e apresentando lesões no rosto e nas costas. A criança estava
fora da residência.
Dentro da casa, os militares localizaram a mãe que
estava muito nervosa e chorando intensamente. Ela relatou que “não suportava
mais” o comportamento do filho. Segundo a mulher, o menino havia sido
expulso da escola e estava andando entre carros na rua, entrando em residências
vizinhas e furtando chinelos. A mulher afirmou que trabalha em um supermercado
e que o filho costuma ficar sozinho em casa. Ela declarou ainda ser mãe de
outra criança, de dois anos, que estava sob cuidados de uma vizinha.
A equipe constatou condições precárias de moradia:
ausência de eletrodomésticos, móveis e eletrônicos, havendo apenas um colchão
no chão e brinquedos espalhados. Ela afirmou estar morando no local desde
setembro, após vir de Belo Horizonte.
A mulher relatou que, ao chegar em casa e ser
informada sobre a suspensão escolar do filho e reclamações de vizinhos, perdeu
o controle e o agrediu com chineladas, causando as lesões observadas.
Diante da situação, o Conselho Tutelar acolheu as duas
crianças, conduzindo-as à Casa da Acolhida. A mãe, que está grávida e relatou
uma gestação de risco, apresentou quadro de pressão alta e foi encaminhada ao
Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) para atendimento médico.
Após ser atendida, a mulher foi conduzida à Delegacia
de Polícia Civil, onde foram tomadas as providências legais referentes às
agressões e ameaças contra o filho de sete anos. Os órgãos competentes foram
acionados e o caso segue em apuração.
Fonte: Clube Notícias/Foto: Agência Senado - Ilustrativa
