Prefeitura de Lagoa Formosa explica sobre situação atual do Canil Municipal

O canil municipal conta atualmente com aproximadamente 200 animais

Inaugurado em agosto de 2012, o Canil Municipal da cidade de Lagoa Formosa, conta atualmente com um número elevado de cães. De acordo com informações da prefeitura municipal, o excesso e o acumulo de animais acaba atrapalhando o manejo dos cães que vivem no local. Outro fator negativo pelo qual passa o Canil é o grande número de animais que chegam doentes, desnutridos ou com idade avançada.

Após reclamações de que a população canina que vive no canil de Lagoa Formosa estaria sendo maltratada, a prefeitura recebeu a reportagem do portal de notícias Patos 1 e contou o que vem acontecendo. Segundo o órgão responsável por cuidar dos animais, o maior desafio do Canil é conseguir recuperar a saúde dos cães que chegam ao local com viroses, desnutridos, velhos ou com a doença do carrapato, sendo que todos esses quadros correm riscos de serem irreversíveis.

“No momento o Canil de Lagoa Formosa possui aproximadamente 200 cães, sendo que às vezes chegam ao local em um único dia até 20 animais, oriundos das ruas, ou cães que são soltos por moradores da zona rural, próximos ao Canil”, contou uma das pessoas responsáveis pelo lugar. Ela disse ainda que os cães são alimentados com ração duas vezes por dia, mas que o Canil realmente está sem veterinário, devido à dificuldade financeira que todas as prefeituras passam atualmente.

A funcionária diz que a idade dos animais que estão no canil da cidade varia de uma semana de vida até o ciclo terminal, mas todos recebem o mesmo tratamento dos funcionários do estabelecimento. Ela ressalta que existe também o trabalho de captura dos animais que ficam soltos vagando pelas ruas, mas os moradores da zona rural insistem em soltar os cachorros que por algum motivo não são mais úteis na zona urbana, o que acaba dificultando cada vez mais os trabalhos de recolhimento.

A prefeitura pede a quem quiser adotar um cão, que a pessoa se dirija ao canil e escolha entre os quase 200 animais que estão vivendo no local. A administração pública finaliza dizendo que tentou uma parceria com o UNIPAM na tentativa de levar os cães até Patos de Minas para receber tratamento e castração, mas devido ao alto custo do transporte dos animais até o local, a parceria não se concretizou. A castração poderia ser uma forma de diminuir a procriação desordenada da população de cães.

Fotos: arquivo Patos 1