Vereador de Rio Paranaíba é condenado a mais de nove anos de prisão por ter abusado sexualmente de menor
Ele foi acusado pelos pais de uma adolescente de 13 anos de ter abusado sexualmente de sua filha

O vereador João Batista Alves de 46
anos, acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente de 13 anos em
dezembro de 2017 foi condenado pelo Juiz de Direito da comarca de Rio
Paranaíba. A sentença condenatória foi publicada no Diário do Judiciário Eletrônico
desta quarta-feira (28) e está disponível para o acesso de qualquer cidadão.
De acordo com a publicação do
Judiciário, o parlamentar foi condenado baseado no art. 217 – A, do Código
Penal Brasileiro que esclarece que, ‘ter conjunção carnal ou praticar outro ato
libidinoso com menor de 14 (catorze) anos’, configura crime com pena de
reclusão entre 08 a 15 anos. No caso do vereador de Rio Paranaíba, foi fixada a
pena de nove anos e quatro meses que, de acordo com o art.2°, §1º, da Lei
8.072/90, a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.
Porém, o Juiz do caso ressalta na
publicação que como “o acusado aguardou o julgamento em liberdade, possuindo
endereço e ocupação lícita”, ele autorizou o parlamentar recorrer em liberdade,
ressaltando a possibilidade de execução da sentença condenatória após o
julgamento na segunda instância.
Em junho deste ano, o vereador já
havia sido preso preventivamente em virtude de um mandato expedido pelo
judiciário, após um requerimento do Ministério Público. Na época, o político
foi preso na MG 230 e levado para a Delegacia da Polícia Civil em Patrocínio
uma vez que, em Patos de Minas todas as carceragens especiais estavam ocupadas
e não teriam como receber o político.
João Batista que está no segundo
mandado pelo PR em Rio Paranaíba, foi acusado pelos pais de uma adolescente de
13 anos de ter abusado sexualmente de sua filha. Os responsáveis pela menina
disseram que tomaram conhecimento de que a garota estaria em um relacionamento
com o parlamentar, sendo que a mesma negou os fatos num primeiro momento.
Diante da Polícia Militar, a menina
confirmou que encontrava com Batista já há trinta dias, porém, não revelou se
os dois tiveram relações sexuais. Para um psicólogo, a adolescente teria
relatado que havia mantido relações sexuais com o parlamentar.
O vereador negou os fatos e disse que
a história teria sido inventada pela esposa de um homem que se relacionava com
a irmã da menina, que também é menor de idade. O caso foi entregue para a
Polícia Civil e correu em segredo de justiça.
Texto e foto: Gilberto Martins