Safrinha: produtores de Lagoa Formosa e Patos de Minas já contabilizam os prejuízos causados pela falta de chuvas

O ano de 2021 está sendo muito difícil para os produtores rurais do Alto Paranaíba. Se não bastassem as dificuldades enfrentadas pela pandemia do novo coronavírus, desta vez foi a estiagem inesperada que tirou o sossego dos agricultores de Lagoa Formosa, Patos e Minas e região. Com isso, os fazendeiros já contabilizam os prejuízos com a Safrinha, que em alguns locais podem chegar a 100% das áreas plantadas.

Nossa reportagem, a convite da empresa Top Agro, visitou uma propriedade, na região de Campo Alegre, no município de Patos de Minas e constatou a triste realidade das lavouras, especialmente das plantações de milho, que na maioria tiveram a produção comprometida. Acompanhado do consultor de vendas Lucas Fernandes, o produtor rural Pedro Matos falou sobre o impacto que a falta de chuvas causou nas lavouras. Outra preocupação é que o prejuízo irá mexer com a economia e deverá chegar até os bolsos de todos os consumidores, inclusive, com o aumento nos preços dos grãos e seus derivados, por causa de sua baixa produção. (VEJA VÍDEO):

Sem chuvas há quase 3 meses, a situação das lavouras de milho Safrinha mudou totalmente as perspectivas e indicam uma quebra imensa no potencial produtivo deste segmento, estimado inicialmente em até 6.000 quilos por hectare. Visualmente, as dezenas de milhares de hectares plantadas estão praticamente todas comprometidas, sendo que as espigas não conseguiram desenvolver normalmente pela falta de umidade.

Como não há previsões de chuvas para curto prazo, a tendência é de que o quadro de perdas possa se acentuar ainda nos próximos dias nas lavouras de milho. Para o sorgo, a situação é bastante preocupante também. As lavouras estão na fase de emissão de panícola e crescimento vegetativo e vem sentindo bastante a falta de umidade.